sexta-feira, 30 de março de 2007



Do lançamento do livro Mais um dia chutado na bunda que aconteceu em 16 de dezembro de 2003, só temos boas lembranças. O livro, que depois foi adaptado pelo próprio Joeli Pimentel para virar curta metragem pode ser encontrado em diversos pontos de venda de São Paulo ou pelo email ciadesencontrarios@gmail.com


Capa ilustrada por Pedro Matalo

quarta-feira, 28 de março de 2007



Do cenário de Ontem à noite fiz minha garota chorar.


terça-feira, 27 de março de 2007



Da estréia de Ontem à noite fiz minha garota chorar, primeiro espetáculo da Cia Desencontrários com sua formação atual, Danielli Avila, Janaina Fainer e Joeli Pimentel.

Como vocês vão notar, nesse momento ainda éramos Bala Perdida.




Do site Aplauso

segunda-feira, 26 de março de 2007



Da estréia de Ontem à noite fiz minha garota chorar, primeiro espetáculo da Cia Desencontrários com sua formação atual, Danielli Avila, Janaina Fainer e Joeli Pimentel.



Do Último Segundo

domingo, 25 de março de 2007



Convite para estréia do espetáculo Ontem à noite fiz minha garota chorar em 15 de agosto de 2003. Primeira direção de Joeli Pimentel. Primeira peça que pode ser considerada com a marca da Cia Desencontrários.



A arte é de Aline Abowsky e as fotos de Cau Vianna.

Texto de Joeli Pimentel sobre a montagem.

“Quase sempre utilizo em minhas peças um ambiente fechado. Confesso que ultimamente venho tentando sondar mais de perto os calabouços da alma humana. E como diretor procuro direcionar essa pesquisa para o trabalho dos atores, para auxilia-los nessa procura, já que os personagens que escrevo são todos de composição. Para que no decorrer da trama eles consigam que ela se feche ainda mais. É uma maneira de encurralar a personagem e praticamente força-la a sair da sua bolha para tomar uma decisão. Esses ambientes caustrofóbicos, levados ao espaço físico do teatro, acho, que quase dá para criar a mesma sensação de aprisionamento psicológico da personagem. Uma espécie de metáfora para o mundo de competitividade, stress e pressa que vivemos. Ontem à noite fiz minha garota chorar, é uma peça que um casal que apesar das suas diferenças, sociais, econômicas e culturais tentam viver sobre o mesmo teto. Ziza e Naldo são artistas, que como tal, lidam com as emoções, e muitas vezes não conseguindo lidar com essas emoções, tudo desaba. Então eles são obrigados a se encarar, mesmo com todo o conforto eletrônico, chega um momento que não dá para suportar, é como um cachorro preso, mas que foi acostumado a sair de casa para passear todo fim de tarde e quando isso não acontece ele fica agoniado. É claro que isso provoca uma reação, quase sempre agressiva para com o outro. Você acaba se tornando cínico, desconfiado, cético. Daí começa a se afastar do outro pelo tédio que sentem, e pelo fim da admiração que tinha pelo companheiro que não supriu suas expectativa e agora foi se acabando, e o distanciamento que cada um, por vaidade ou egoísmo, vai tomando conta da relação, até destruí-la por completo. Gosto de estórias que mostrem o ser humano em estado bruto, longe dos papéis que representamos no dia a dia para os outros. Só somos nós mesmo, acredito eu, quando estamos no aconchego do nosso lar. É nesse ambiente tranqüilo cheio de segurança, o único lugar onde as pessoas fazem e falam o que normalmente não fazem em público. Nessa peça falo de artistas, (atriz e dramaturgo) essas pessoas que lidam diretamente com as emoções e muitas vezes frustradas por não conseguirem vazão para o seu talento e um devido reconhecimento, perdem o contato com a realidade, levando muitos ao mundo da insanidade por serem diferentes, por terem uma alma irrequieta e contraditória. Então acabam vivendo na contra mão do mundo.”

Vale lembrar que havia acontecido uma pré estréia a meia noite em 4 de julho de 2003.

sexta-feira, 23 de março de 2007



Depois do sucesso no Rio, Comprei um tresoitão e fui brincar com Deus entrou em cartaz em São Paulo.

Embora este seja o espetáculo que fez com que Joeli Pimentel quisesse fundar sua própria Cia e desenvolver seu trabalho de pesquisa, Comprei um tresoitão e fui brincar com Deus só tinha Pimentel como autor e ator.

É só clicar na matéria do O diário do ABC de 12 de fevereiro de 2002 que dá para ler direitinho.

quinta-feira, 22 de março de 2007



Da passagem de Comprei um tresoitão e fui brincar com Deus na Mostra da Nova Dramaturgia Brasileira no Teatro Carlos Gomes no Rio de Janeiro.

É só clicar na matéria do jornal O Dia (Rio de Janeiro) de 21 de fevereiro de 2002 que dá para ler direitinho.

terça-feira, 20 de março de 2007



UM POUCO DE HISTÓRIA

A Companhia Desencontrários foi fundada por Joeli Pimentel em 2002, com o nome de Cia de Teatro Bala Perdida, com a montagem de Comprei um tresoitão e fui brincar com Deus, texto de Joeli Pimentel selecionado para a Mostra da Nova Dramaturgia Brasileira no Rio de Janeiro e que depois permaneceu em cartaz em São Paulo e no Paraná.
Em 2003, ainda com o antigo nome mas já com a formação atual (Joeli Pimentel, Danielli Avila e Janaina Fainer) produziu o espetáculo Ontem à noite fiz minha garota chorar que esteve em cartaz em São Paulo (Espaço Cemitério de Automóveis, Espaço Next e Studio 184) e também participou do Fringe/Festival de Curitiba.
Em 2004, além de continuar em cartaz com Ontem à noite fiz minha garota chorar, Joeli Pimentel adptou seu texto Mais um dia chutado na bunda, para curta metragem e gravou em vídeo digital com produção da Cia, quando esta passou a se chamar Cia Desencontrários.
O curta metragem Mais um dia chutado na bunda foi selecionado para mostra Competitiva do 10º Florianópolis Audiovisual Mercosul e para o Festival Latino Americano de cinema e vídeo CineSul 2006.
Em 2005, estreou Jovens Suicidas cumprindo temporada no Espaço Next, Teatro Cacilda Becker e Teatro Arthur Azevedo.
Em 2006, estréia sua primeira peça infantil, O Ursinho que não queria dormir no Teatro Cacilda Becker sendo selecionada para participar do programa da Prefeitura de São Paulo “Recreio nas Férias” e “São Paulo é uma Escola”.
No segundo semestre volta em cartaz com Jovens Suicidas no Centro Cultural São Paulo e no Teatro Martins Penna.
Em 2007, volta a participar do “Recreio nas Férias” com O Ursinho que não queria dormir além de se apresentar no Sesc Sorocaba.
A Cia Desencontrários desenvolve um trabalho que tem uma estética própria e uma temática urbana voltado a um público variado, conhecedor ou não de suas influências.
Influências que vão de Albert Camus, Jean Paul Sartre, Dostoievsky passando por Henry Miller, John Fante, Bukowski, Pedro Juan Gutierrez, Plínio Marcos, Nelson Rodrigues e Paulo Leminsky na literatura e dramaturgia.
Da cultura pop contemporânea, a Cia carrega referências vindas de HQs de Frank Miller, Gert Enes, Will Eisnley, hai-kais de Matso Bashô, filmes de Beto Brant, Nelson Pereira dos Santos, Akira Korosawa, Sam Peqnpa, Orson Welles, John Cassavetes, Quentin Tarantino, a grafitagem de Basquiat e muito rock and roll.
Dos clássico, traz consigo, a filosofia de Nietzchie e Schopenhauer, a poesia de Cruz e Souza, Fernando Pessoa e Walt Whitman, além da música de Bethoven.
Embora tais influências possam parecer aleatórias, elas não são. A Cia sabe bem o que busca e se reserva a liberdade de escolher o que julga melhor indo de encontro direto a contemporaneidade desse mundo digitalizado de constantes mudanças e dualidades em que vivemos.
Seu teatro busca uma nova linguagem, lança propostas e não apenas procura vender ingressos, mas ser auto-expressão de sua realidade, desejos e sonhos, buscando através de sua pesquisa aproximar o teatro da população da metrópole expondo temas urbanos e que causem identificação e compreensão das personagens e textos.
A pesquisa da Cia não se limita à pesquisa de textos teatrais ou análises críticas de métodos de interpretação e sim, busca uma inter relação do texto com os diferentes elementos propostos pela encenação seja o cenário, seja a trilha sonora. Nada é escolhido ao acaso, tanto os figurinos quanto a arte gráfica dos cartazes são estudados para levar ao público o objetivo da montagem.
A busca por diferentes registros de interpretação, faz com que a Cia vá de espetáculos adultos a infantis sem problemas, pois afinal, o que importa é a pesquisa cênica, chegando inclusive a experimentações com a linguagem cinematográfica.