Peças

Comprei um treisoitão e fui brincar com Deus



Sinopse

Drama contemporâneo que fala de solidão, amor, do “salve-se quem puder” de uma maneira dura, sem meias palavras, afinal ninguém tem mais nada a perder.
Gel, Pepe, Samuca e Urso são outsiders que não se enquadram no estilo de vida que prega o consumismo. Eles não sabem direito contra quem se rebelar, só sabem que não podem mudar o sistema e se complicam cada vez mais.

Proposta de encenação

Comprei um treisoitão e fui brincar com Deus foi o primeiro texto de Joeli Pimentel e ganhou o concurso Nacional de Nova Dramaturgia Brasileira no Rio de Janeiro em 2002.
Os personagens não tem perspectiva de vida, a única maneira que eles acham pra viver é através da violência. Estão presos dentro de um labirinto, e não sabem de quem é a culpa. Talvez eles sejam os culpados.
Se dopam para se libertarem, pelo menos por alguns instantes, do ciclo vicioso de miséria na qual foram criados.
Deus? Talvez tenha esquecido deles. Mas que Deus? O que a religião prega ou como metáfora dos poderosos, o poder de forma geral, aqueles que influenciam e podem modificar a vida das pessoas como os governantes desse país?
Eles são frutos dos dois, do poder que a religião exerce sobre as pessoas, das falcatruas da política, da polícia, dos bandidos, do descrédito que a sociedade se encontra. E apesar de tudo vivem intensamente mesmo pagando o preço alto por terem escolhido viver a sua maneira.


Ficha Técnica

Texto, direção, sonoplastia, iluminação e cenário:Joeli Pimentel
Figurinos e produção:Danielli Avila
Comunicação visual:Eric Lenate
Fotos:Rodrigo Marcondes e Ivan Monticelli

Elenco: Joeli Pimentel, Danielli Avila, Nelson Peres e Jorge Melo / Fabio Arruda


Histórico do Espetáculo

 Comprei um treisoitão e fui brincar com Deus, estreou em Novembro de 2008 com a direção de Joeli Pimentel no Espaço dos Satyros 1 em SP.


Em 7 Março de 2009 voltou em cartaz no Espaço dos Satyros 1, aos sábados às 21:00hs até 11 de Abril.
Em Julho Comprei um treisoitão e fui brincar com Deus voltou em cartaz no Espaço dos Satyros 2.
Em 6 de setembro se apresentou no CEU Alto Alegre, voltou em cartaz no Teatro Estação Caneca em 5 de novembro de 2011 e cumpriu temporada até 10 de dezembro aos sábados às 21:00hs e fez uma apresentação no CEU Guarapiranga em 2 de dezembro de 2011.

 
Mother Fucker - O começo de uma banda de rock and roll


sinopse
Mother Fucker – O começo de uma banda de rock and roll é uma comédia onde duas garotas e dois caras desajustados que não sabem cantar nem tocar resolvem montar uma banda de rock pra tentar mudar a situação caótica que se encontram.
A Cia. Desencontrários,buscou referências no movimento de contracultura dos anos 60 e traz um pouco das suas reflexões para os dias atuais.

Proposta de Encenação

Atualmente tudo é descartável, de bens de consumo a vidas humanas, mais do que nunca vivemos a “questão dos 15 minutos de fama” a que o artista plástico pai da pop art Andy Warhol se referiu nos anos 70. As pessoas só existem se estão na mídia nem que seja para serem ridicularizadas. Dentro dessa realidade criamos um espetáculo que trata de questões atuais de uma maneira engraçada, que faz o público refletir e se divertir ao mesmo tempo.
Utilizamos a música, historicamente um instrumento de mudança capaz de atingir mais do que qualquer outra arte a sensibilidade humana como nossa aliada.
 Optamos por uma banda de rock, por este gênero musical que nasceu nos anos 50 e se tornou mais popular e prolífero nos anos 60, estar ligado diretamente ao protesto, vide o Festival de Woodstock, que sob o lema "paz e amor" reuniu meio milhão de jovens no concerto que contou com a presença de Jimi Hendrix e Janis Joplin.
 Mother Fucker – O começo de uma banda de rock and roll mostra como quatro jovens com diferentes histórias de vida se unem para realizar um sonho comum: Gasolina é um jovem desacreditado da vida que perambula pela cidade sem objetivo; Valquíria é uma frentista de posto que trabalha para sustentar a família; Dorinha é uma garota de classe média solitária e sem ambição e Estrela é um cantor sem talento que faz performances  no centro da cidade.
 A diversidade do grupo, suas imperfeições, suas crises patéticas, suas vidas desesperadas, seus problemas do cotidiano são vistas com humor gerando situações hilárias. Os personagens da peça não são diferentes da maioria de nós em suas lutas diárias, seus sonhos, seu trabalho e as suas frustrações, é por isso que nos identificamos com eles em algum momento de nossa existência.
 Mother Fucker é uma peça com um final otimista ao mostrar personagens sem muita opção e que isolados não tem muita força, mas juntos são capazes de encontrar um rumo para seguir em frente com suas vidas.


Ficha técnica

Texto, direção, sonoplastia, iluminação e cenário: Joeli Pimentel
Figurinos e produção: Danielli Avila
Arranjos: Maestro Marcello Amalfi
Comunicação visual: Letícia Teixeira Mendes 
 Fotos:Bruno Miranda
Elenco: Joeli Pimentel, Danielli Avila, Marco Plá / Tito Guerra e Claudia Ortolan / Janina Fainer


Histórico do Espetáculo

Em Outubro de 2007 estreou o espetáculo Mother Fucker – O começo de uma banda de rock and roll no Teatro Arthur Azevedo e cumpriu temporada até dezembro.
Em Junho de 2008 voltou em cartaz no Teatro do Ator em SP e cumpriu temporada até final de Agosto.
Em Julho de 2009 fez uma apresentação no Centro Cultural da Juventude em SP.



Jovens Suicidas


Sinopse

 Espetáculo formado por duas pocket peças de humor negro. Na primeira, uma garota põe um anúncio no jornal em busca de um homem para trabalhar na sua avícola, mas quando o candidato chega é surpreendido por outra proposta. Na segunda história, um pesquisador de mercado é seqüestrado por uma suicida.

  
  Proposta de Encenação

Jovens Suicidas é uma peça com texto minimalista e cheio de lacunas que lida com a fragmentação do ser humano e discute o desespero da não comunicação entre esses personagens “desencaixados no mundo” que buscam a redenção, o amor, a felicidade e a justiça a sua própria maneira.
Tendo em mente a idéia de expor ao mundo uma realidade que está posta, mas em sua maioria escondida dos olhos, Jovens Suicidas parte de situações aparentemente banais e leva ao enclausuramento máximo dos personagens, potencializando o conflito. Os personagens já passaram por inúmeras experiências, em sua maioria frustradas, chegando em um momento em que sua única opção, em seu ponto de vista, é a morte.
A opção óbvia em se tratando de um assunto tabu seria um drama, no entanto, o autor opta por uma peça de humor negro com toques de maldade e tortura, tudo é concebido para expor o ridículo da situação e do ser humano e também para trazer a tona a perversidade inata do público.
A encenação, formada por duas histórias independentes, indica um caminho para o desfecho mas não mostra a ação final propriamente dita. É dada a platéia a opção de preencher as lacunas com a informação fornecida ao longo do espetáculo.
Nesse mundo de corrupção e relações embrutecidas, onde cada um só se preocupa consigo, a peça indica que apesar de toda a dificuldade existe uma possibilidade de salvação.

Ficha técnica
Texto/direção/sonoplastia/iluminação: Joeli Pimentel
Cenário: Cristina Ecker Amaral
Comunicação visual: Letícia Teixeira Mendes
Fotos: Norberto Avelaneda
Produção e assessoria de imprensa: Danielli Avila
Faixa etária: 14 anos

Elenco: Danielli Avila, Joeli Pimentel, Marco Plá, Janaina Fainer


Histórico do Espetáculo

Jovens Suicidas estreou em Maio de 2005 cumprindo temporada no Espaço Next, Teatro Cacilda Becker e Teatro Arthur Azevedo.
No segundo semestre de 2006 volta em cartaz no Centro Cultural São Paulo e no Teatro Martins Penna em SP.



                 Ontem à noite fiz minha garota chorar


Sinopse

Amor, desejo, dependência e ambição são os elementos da história de um jovem casal envolvido em um relacionamento de amor e fúria.  Ziza é uma atriz recém formada, filha de pais ricos, que busca o sucesso a qualquer preço enquanto mantém Naldo, um jovem escritor outsider de talento promissor que tenta escrever uma nova peça.

Proposta de encenação
O autor optou por retratar um relacionamento amoroso para mostrar a situação atual da maior parte das pessoas quando estas não trocam informações, muitas vezes se vêem, mas não interagem verdadeiramente, não existe uma comunicação eficaz e sim ruídos sem troca real.
O que isso acarreta? O que eles querem? O que eles pensam? Pessoas que se esqueceram de sorrir.
Alguns acham na mentira uma saída fácil e por conta disso ela acaba tomando conta da sociedade, mudando nossos valores, nossos costumes e pondo em cheque até a fé em nós mesmos. Não distinguimos mais o que é real e o que não é. 
No texto, tem-se um escritor preso em um relacionamento doentio, que busca identificação mas não encontra, com uma atriz.
Fechados em um apartamento vermelho, cor conhecida por gerar ansiedade, fome, desconforto, eles passam o tempo entre declarações de amor e guerra.  Nenhum deles está disposto a ceder, trocar, aprender e como cada um tem suas idéias como certas, o relacionamento se esvazia e por fim, acaba.
O texto não deixa margem a dúvida quanto ao fim do relacionamento. Embora não mostre, cada um segue seu caminho em busca de outras idéias, pessoas, amores, descobertas como se o problema estivesse no outro, não neles mesmos.

Ficha técnica
Texto, direção, sonoplastia e iluminação: Joeli Pimentel
Produção: Danielli Avila 
Fotos : Cau Vianna
Comunicação visual: Aline Abowisk
Gênero: Drama
Duração: 60 minutos 
Público alvo: a partir de 16 anos

Elenco: Danielli Avila e Joeli Pimentel


Histórico do Espetáculo


Ontem à noite fiz minha garota chorar estreou em 2003 no Espaço Cemitério de Automóveis e ficou em cartaz até 2004  no Espaço Next e Studio 184 em SP.

Participou do Fringe / Festival de Curitiba.



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